A conta é simples: uma marca como a Honda tem um patrimonio de cerca de 80 bilhões de dólares. Um aumento de apenas 2% em sua receita já compensaria o investimento de cerca de 200 milhões de dólares anuais exigidos pela F1, já que teria um retorno de mais de 1 bilhão na pior das hipóteses.
Eu achava que no Japão só havia bons engenheiros, mas descobri que também existem bons publicitários na terra do sol nascente. Ótima idéia! Afinal, um assunto que está nas headlines "dia sim dia não" merece atenção à sua altura nos meios de comunicação.
Na minha opinião isso não passa de puro marketing que nada tem a ver com ajudar a solucionar o problema. Não passa de uma cínica preocupação com o assunto, apesar de que os carros dessa marca são os que menos agridem o meio-ambiente no mundo todo (o Honda Fit faz 20km/L na cidade) e são pioneiros na pesquisa de fontes alternativas para carros de rua.
A grande diferença entre um país que respeita o meio-ambiente e um país que não, não está na educação das pessoas, em ensinar a fechar a torneira quando for escovar os dentes, isso é balela, é tapar o sol com a peneira! O caminho é criar formas de reaproveitamento de dejectos realmente eficientes. A Alemanha por exemplo consegue reaproveitar 70% de toda a água que entra nos dutos de saneamento. Se eles querem de fato fazer a diferença, vão ter que fazer muito mais que incentivar o uso de transporte público, ou fechar a torneira quando não a usamos.
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